Pierre Henry

O homem pega sua Carta de Passagem, manda alguns rapazes pegarem suas malas e lhes deseja uma ótima estadia, fingindo não perceber quando uma das suecas lhe afaga o pênis por cima da calça.

13/FEV/2008 - 20:30 - 15min depois.

O telefone toca, enquanto as duas suecas estão se revezando para dar prazer a Pierre.

Cada chupada era até sentida, mas não com o devido prazer que proporcionaria a um humano normal, porém o vampiro não hesita em realizar movimentos, gestos e simular algumas gemidas básicas a uma representação sexual.

Quando o telefone toca, Henry meio que se espreguiça, esticando seu corpo... não interrompe o prazer das meninas boqueteiras, inclusive quando uma delas pensa em parar com aquilo, ele segura em seu rosto e faz uma cara de que não era para parar.

Encontra seu telefone no móvel ao lado da cama, apressado diz:

_Alô?

Sabia que podia ser noticias de sua cria, estava começando a ficar ansioso devido a falta de comunicação.

— Boa noite, Sr. Henry, aqui é do Departamento de Imigração do Ducado de Westminster e gostaria de lhe falar sobre algumas irregularidades em sua Carta de Passagem — diz uma voz feminina do outro lado da linha.

Para o vampiro tudo parecia uma baita festa, estava pouco se lixando para as irregularidades, irregularidades estas que duvidava muito que existia.

Uma de suas principais áreas de atuação e de sua cria era justamente o turismo e apesar de não ser muito cuidadoso quanto a estas coisas, Amara era e muito, certamente sua cria exemplar não daria esse tipo de vacilo.

_Irregularidades é? E que tipo seriam?

Sua voz se torna séria devido a situação em que se encontrava.

Pierre meneia negativamente com a cabeça, parecia não estar acreditando nas palhaçadas que ouvia, nem da rapidez em que foi descoberto, era um menino inocente no seu intimo, que precisava desesperadamente de um colo de mãe para lhe livrar de certas burradas.

"Como os vampiros se organizaram nos últimos dias...." -pensava invejando aquilo tudo, se sente um excluído digital-

...

A mulher pode ouvir um sorriso faceiro e espontâneo do outro lado da linha e uma voz doce e angelical vinda de Henry:

_Desculpe o transtorno Honey, confesso que estou um pouco desabituado com os costumes Camarilescos, vivo em uma ilha veraneio onde nela sou o "príncipe por assim dizer" e dito as regras... Mil perdões por este infortúnio ante minha presença!

_Errei e o mínimo que poderia fazer para reparar meu erro seria me encontrar com o próprio duque e explicar o motivo de minha visitação pessoalmente, me apresentando de forma devidamente cordial, como manda o figurino e regras.

_Mas de antemão advirto, avise a seu Duque que jamais quis profanar o território deste, pelo contrario, escolhi o lugar justamente por ser do tipo que admiro e claro, não podendo deixar de citar, o conforto do Hilton onde me hospedo, todavia se for incomodo ao mesmo, me retiro sem problema algum.

"Quanta palhaçada"-pensava consigo-

Sabia estar errado deveria ir direto para a porcaria de Lewisham, mesmo que isso interferisse em seu conforto pessoal, mas agora já era.

...

Segura na cabeça da Sueca e enterra o pau em sua garganta, queria afoguentar a relação, mostrando estar proximo o fim da conversa ao telefone.

Pierre anota tudo que foi dito em um papel de recado ao seu lado, não poderia dar outro vacilo.

_Não, não, esta tudo bem, já copiei tudo direitinho... Obrigado pela atenção senhorita?

O vampiro espera somente a mesma dizer seu nome, para por educação desligar o telefone... do outro lado da linha a mulher pode ouvir alguns gemidos femininos, não é que o filho da mães estava transando com alguém...

A segunda Sueca chupava a própria irmã, que sugava o pau de Henry como a gulosa que era, mesmo com o pau em sua garganta ela não consegue evitar o orgasmo e dar um urro de prazer.

_É... desculpe por isso... rsrsr... sabe como são os degenerados né!

_É...

_Passar bem Honey!

O vampiro fica confuso entre dar prazer a outra sueca ou procurar sua cria e carniçal, logo suas ações começam a ser tomadas pelo senso de dever, aproveita que esta com o telefone na mão e disca para o de sua esposa perdida, queria receber novas instruções do sequestrador.

A segunda sueca reclama por não receber a devida atenção no momento, fazendo alguns chiados e manha, mas logo elas já começavam a entender que apesar do que não parecia, Pierre era um homem bastante atarefado, pelo menos vem se mostrando assim no momento.

Mesmo assim ela não se incomoda com isso e começa a galopar em seu piru, Pierre responde aos estímulos se movimentando de forma tal a dar prazer a mesma, queria agrada-la de alguma forma, cedendo momentaneamente aos estímulos sexuais.

...

Enquanto transa espera o resultado da ligação.

_Calma meninas...

_Seguinte, este é o ultimo orgasmo hein... tenho que sair dentro de dez minutos...

_Me usem.... me usem... até o fim deste período sou de vocês!

O vampiro começou a estipular períodos de transa e forma ao qual deveria ser usado, tinha coisas importantes a fazer e uma transa não poderia impedir a evolução de suas buscas.

Deixa o telefone de lado por este período e se concentra em dar a ultima dose de prazer a suas meninas.

...

Com o uso de fascinio, sangue misturado a beijo e transe, Pierre daria o melhor orgasmos de suas vidas humanas em um espaço de tempo recorde, logo seriam vencidas pelo cansaço e esgotamento fisico, acabando por fim a dormir.

O vampiro segue direto para o banheiro, se lava rapidamente e se veste o mais veloz que pode.

_Merda... o tempo voa quando se fode...

_Como será que esta Amara?

_Eu sou um irresponsável mesmo, nem quando tenho que salva-la eu faço as coisas certas...

O vampiro esta meio atrapalhado e bastante preocupado, mas por fim consegue se arrumar de forma adequada, a ultima vestimenta que utiliza é seu chapéu coco, cachecol e óculos escuros.

Alisa a cabeça de suas duas crianças e segue ruma a saída do quarto, dá uma ultima olhadela e some dali antes que acordem.

Escreve um bilhete: "Queridas lamento vocês terem dormido, mas a noite é uma criança... sendo assim mais tarde nos vemos... Atenciosamente Pierre Henry...

Peça o que quiserem comer ou beber, sei que devem estar com fome... e aproveitem o espaço como bem quiserem."

...

Henry se veste com o manto de ofuscação, e muda apenas alguns detalhes do seu corpo, odiava ter que se tornar mais feio para os mortais suportarem encarar sua Face.

Ao chegar na recepção diz para a atendente que ali estava.

_As meninas estão descansando no quarto senhorita, provavelmente volto no fim da noite, avise a elas para não se preocuparem...

O vampiro em seu contrato havia assinado um serviço adicional.

_Então, meu carro ja esta pronto?

— O senhor é Pierre Henry? — pergunta uma jovem de cabelos afogueados e olhos azuis.

Henry sorrir largamente e pisca o olho fletando com a mesma.

_Depende...

*Leitura de aura*

Como sempre acontece quando Pierre usa seu poder, um halo luminoso surge ao redor da garota. É pálido demais para uma mortal e tem uma leve coloração azul, como um céu sem nuvens.

_Brincadeira...

Era um artista nato, sequer demonstra reação ao ler aquela aura vampirica.

Se de alguma forma aquela vampira estava calma, não se importaria com um ultimo check-up, deveria ser precavido, alguém queria seu mal e até que se prove o contrario todos são inimigos.

...

Em contra partida, alguém foi enviado para ser o "guia turistico", seria esta bela vampira? Teria que tirar a prova.

_Me chamo Pierre Henry sim...

Estava atento a qualquer mudança de aura.

_Você é?

Ativa seus sentidos aguçados, queria fazer uma analise geral na mulher.

O vampiro se mostra descontente com as sugestões de lugares dada por sua amada Verônica, faz inclusive caretas de insatisfação enquanto ela se pronuncia.

_É Honey... honey, honey, honey...-interrompe a mesmo por um curto periodo, Pierre era um doce vampiro diferente de qualquer ancião, parecia estar meio perdido devido a algum acontecimento recente- não sei se estou muito afim de conhecer Wesminster, na verdade acho que vou ter que me ausentar daqui, tenho negocios a tratar em Lewisham e não pode passar desta noite amore.

_Sorry amore, podemos marcar isso para outro dia? -O negocio de ser guia turistico não estava dando muito certo, parecia que Pierre estava dando um fora sutil na bela Veronica-

O Toreador estava eufórico, talvez até mesmo drogado, Veronika não sabe discernir ao certo o que se passava na cabeça de Henry.

_Escuta, se ausentar daqui para Lewisham seria um desacato grave para mim ou para você... Você não precisa vim comigo se for te complicar... Mas, a bem da verdade, é que vou ter que ir com ou sem você, todavia ficaria feliz com sua compania... Acho que é isso, detesto ficar sozinho, ainda mais em lugares que não conheço bem.

_A propósito gosto mais do verde em seus olhos que azuis, na verdade sempre preferi as Irlandesas que as Escandinavas... -diz desconversando-

_Então, vem comigo?-diz entrelaçando seus dedos no dela, Pierre era doce e gentil, as vezes parecia mais um menino que um ser de seculos de idade-

— Infelizmente não posso, senhor — Veronika diz, e pela expressão em seu rosto, Pierre entende que ela realmente abandonaria tudo se pudesse para ir com ele.

Henry conhecia bem aqueles tipos de expressões Cênicas realizados pela "Guia Turistica", O toreador era um artista nato de fato e sabia reconhecer quando via alguém usar do mesmo truque que ele era mestre e usava a anos, uma carinha triste de descontentamento poderia valer muito para alguém.

"Pensando bem, é melhor assim."-pensava-

O vampiro entra na brincadeira e alisa o queixo da menina com a costas da mão, mostrando que havia lhe compreendido.

_Tudo bem Honey, estou começando a entender como funciona as coisas por aqui!

_Mas pegue meu telefone caso haja alguma dúvida futuramente!-Henry entrega um cartão com telefone a Veronica-

Aquela era uma missão virtualmente suicida, o resgate de sua filha era essencial para sua não vida seguir adiante em padrões aceitáveis...Henry era uma criança e precisava do colo de mãe todo fim de noite e nos momentos dificeis.

Aquela parecia uma cena de filme, onde o bambino deveria salvar seus pais de sequestrados pelos vilões. -sorrir sozinho-

_Tudo bem milady, te entendo perfeitamente, porém queria te pedir um favor para você.-realmente parecia se importar com ela- Tenho duas meninas na cobertura, se junte a elas em uma festa se quiser, divirta-se, ta parecendo meia abatida a minha vista e elas são excelentes para alegra os animos, vai por mim, vai se divertir bastante...

_Bom, vou nessa!-diz rodando a chave do veiculo no dedo indicador e se dirigindo a saída-

...

Apesar de parecer distraído o vampiro estava em alerta geral(Auspicius ativo), caminhar pela Londres sozinho era uma tarefa a Henry, estava inseguro acima de tudo e sem saber por onde começar.

Arranca o carro e segue rumo ao aeroporto onde desembarcara a poucos em Lewisham, lembra-se de uma frase dita por Amara uma vez e pronuncia em voz alta.

_Se nos perdemos no meio de uma situação, vamos voltar de onde se errou!

Acelera o veículo na velocidade maxima permitida, estava na ansia de chegar logo.

Após quarenta minutos de viagem, Pierre volta ao Aeroporto de Heathrow.

O vampiro estaciona o carro proximo ao setor de desembarque, com um rapido olhar ainda dentro do veículo, verifica a presença de suspeitos e especialmente se aquela limousine ainda estava parada a sua espera, havia se passado apenas algumas horas, seria uma possibilidade.

No mesmo instante liga para o telefone de sua Amara, na esperança de contato com o sequestrador.

...

Seus sentido permanecem aguçados, o vampiro se concentra para ouvir conversas suspeitas ou algo do tipo.

Como o vidro era filmado o vampiro se disfarça, usando a imagem de algum outro homem, totalmente alheio as suas características originais com o uso de ofuscação.



Lembrava um velho que estava viajando ou regressando da casa de parentes ou algo do tipo, compra um jornal e se senta para disfarçar ainda melhor e analisar os suspeitos.