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Scene 0006 - Seamus

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Mensagem  Giselle Sex Jul 22, 2011 6:10 pm

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Assim que cruza a fronteira entre Candem e Westminster, Seamus é capturado pelos carniçais do duque. A voz em sua mente lhe diz para não resistir e ele não resiste.

Thomas Fitzroy veste-se com o esmero que se espera que um Ventrue de certa idade, fala como um Ventrue e parece ter todas as quinquilharias de um Sangue Azul. Em seus olhos, porém, Seamus reconhece nele um ba’ali.

— Seja bem vindo, Seamus O’Grady — diz o duque, olhando Seamus nos olhos — há muito temos esperado sua chegada.

*Seamus se deixa ser capturado.
Afinal, poderia acabar rapidamente com os carniçais ridiculos de seu sequestrador.
Mas a voz dizia para se deixar levar e assim o Baali fez.
Quando finalmente pode estar na presença dele, percebeu que algo mais se escondia por de baixo daquele disfarce.
E então O'Grady diz.*

- E um prazer estar aqui.

*Ele mentalmente tenta contactar a voz novamente, "quem era?" ele se perguntava.
Então ele faz uma tentativa*

"Me diga quem é você? Devo escutar o que ele tem a falar?"

FitzRoy é o caminho para chegar a mim.

— Felizmente você conseguiu chegar até aqui sem problemas — diz FitzRoy — eu e meus associados gostaríamos de dizer que sentimos profundamente a perda de Abdul Alhazred. No entanto, tenho certeza de que você se interessará pelo pequeno projeto que temos desenvolvido aqui.

*Seamus olha o que Fritz dizia.

Seu semblante agora era neutro, mas por dentro não podia conter a excitação de ouvir aquela voz dentro de sua mente.

Ele era o Caminho.

Então ele olha para Fritz e diz.*

- Podemos dizer que a perda de Abdul é apenas um lembrete para nós, que não somos os senhores da noite e que abaixar nossa guarda resulta na morte prematura e estupida. Agora eu pergunto, do que adiantou status e conhecimento se você não consegue se proteger de um inimigo. Mas sim, estou muito interessado no projeto. Creio que mesmo sem saber, tenho certeza que é algo interessantíssimo.

*O sentimento de megalomania toma conta do Baali, a oportunidade de tomar tudo que era da Abdul para si, e ter o poder de um Deus. Era isso que ele queria, e esse projeto poderia ajudar na sua busca.*

- Mas por favor, me conte sobre

— Está familiarizado com a política territorial da Camarilla em Londres? — FitzRoy pergunta, mas é uma pergunta retórica — Os feudos mais distantes são baronatos, depois deles vêm os condados e depois os ducados — FitzRoy os enumera com os dedos conforme vai falando — Baronatos, condados e ducados. São as três muralhas que protegem o Praetorium, que está no centro. E esse é o motivo de toda a intrincada política: Garantir que nunca ninguém possa invadir o centro do poder Ventrue no mundo.

O duque levanta-se detrás da mesa e começa a caminhar pela sala, explicando neste momento, há uma reunião acontecendo à portas fechadas dentro do Praetorium. Estão reunidos os mais poderosos membros da Camarilla, o chamado Círculo Interno. Na verdade, Villon e os outros luminares não-Ventrue já partiram há mais de uma quinzena. O motivo da reunião: a chegada inequívoca da Gehenna. Um dos antediluvianos despertou na Índia e, neste momento, os olhos de todos os anciões cainitas estão voltados na direção dele.

Todos se encolhem de medo nas suas camas e ficam se cagando porque os mais antigos entre eles estão se levantando e vão devorá-los. Os profetas do apocalipse estão nas ruas disseminando o pânico e ninguém está prestando atenção nos ba’ali. E isso porque já não existem ba’ali. Os filhos de Ba’al Hamon deixaram de existir, junto com os filhos de Shaitan e os filhos da Colméia. Os D’Habi se espalharam pelo globo e seu sangue foi diluído a ponto de não poder mais ser reconhecido.

— Você ouviu a voz da Criança? — FitzRoy faz mais uma pergunta retórica — Estamos tão próximos a ela que conseguimos ouvir sua voz em nossas mentes. Ela nos guia, mas não consegue dizer onde está, mas nós sabemos. Procuramos por toda a maldita cidade durante décadas. Nos infiltramos. E só há um lugar na cidade onde ainda não conseguimos entrar. O Santuário sagrado de Sua Majestade Imperial dentro do Praetorium. Lá, onde nem mesmo o Senescal tem autorização para entrar, uma Criança dorme.

*O enxame de informações quase fritavam a mente do Baali.
As possibilidades, o despertar do antigo na mesma hora que as crias o abismo estavam se reunindo.
O contato feito pela criança....isso era um sinal que tudo iria acontecer como previsto das profecias.
Ele da um sorriso maniaco e diz.*

- Então precisamos ir até la Gran Duque, a criança nos espera, temos que desperta-la e para que ela lance sua ira e nos vingue, mate a cria do sarraceno e todos que conspiraram contra nós. Nenhum antigo é páreo para a força do abismo.


*Seamus estava honrado agora mais do que nunca, de ter sido escolhido para ouvir a voz do não nascido. Ele agora almejava ser o seu campeão, seu escolhido. Ele iria se infiltrar no local dos Ventrue como chagas na pele, um vírus dentro de um sistema. A criança seria desperta.*

— De fato, este é o projeto de que lhe falei — diz FitzRoy — Entretanto, algumas coisas tornam as coisas um pouco mais difíceis para nós. Em primeiro lugar a Praetoriani e em segundo lugar, tem as condições para a realização do ritual.

"As condições do ritual", que requer um tremendo investimento de tempo e sacrifício. Para preparar o invocador de uma estrutura mental adequada, ele precisa entoar cânticos para a entidade que planejam despertar ininterruptamente, por 48 horas consecutivas. A mais leve interrupção põe tudo a perder, e, pode atrair atenção não desejada da entidade invocada. Ao final dos cantos, o Ba'ali sacrifica cem almas puras.

Então FitzRoy está com problemas para encontrar cem almas puras em Londres.

*Seamus faz um positivo e logo estava de pé novamente.
Ele tem um sorriso aberto no rosto.
Sempre foi ardiloso e inteligente, Abdul o abraçou por causa disso.
Então ele decidido diz.*

- Creio que posso ajudar nisso. Creio que os mascarados estão ocupados demais para olhar para nós como você mesmo disse. Com a devida cautela, podemos nos infiltrar como uma doença e ir corrompendo seus carniçais, afinal temos métodos para nos tornarmos mestres dos que estão laçados.

*Então os olhos do Irlandes brilham e ele diz.*

- As almas puras serão crianças.......esteve o tempo todo na nossa cara, elas em uma certa idade são puras e inocentes. Assim teremos o suficiente para o ritual.

*O Baali termina e espera a resposta do Lord.*

— Brilhante, simplesmente brilhante, meu amigo — diz FitzRoy — é incrível que nunca tenhamos pensado nisso. Preciso apresentá-lo aos outros logo, para que você possa dizer isso a eles e expô-los ao ridículo — ele se aproxima e fala baixo, como a confidenciar um pequeno pecado — eu mesmo sinto-me um pouco ridículo por não ter tido essa idéia. Que dizer dos outros obstáculos? Já sabe como superá-los? Conte para mim, assim não ficarei com a mesma cara de espanto dos demais e, assim, poderemos gargalhar depois lembrando de como pareceram tolos.

*Seamus da um sorriso enquanto olhava para o Duque. Então ele diz.*

- Infelizmente não tenho ideia ainda sobre os outros problemas. Mas com certeza irei pensar no assunto. Por enquanto temos que pensar na nossa entrada no local.

*Seamus nao daria informação de graça para depois ele tomar tudo para merito proprio. Jamais faria isso.*

— Bem, enquanto eu agendo seu encontro com os outros, fique a vontade para conhecer Westminster — diz FitzRoy, acrescentando a seguir — acho que não preciso dizer que a discrição é a alma do negócio. Vou lhe ceder minha assistente pessoal para guiá-lo.

A assistente, de nome Patrícia, gosta de ser chamada de Trish e se parece com uma pré-adolescente loira.

*Seamus faz um positivo com a cabeça e sai do local imaginando que seria seguido pela assistente.
Imediatamente ele observa a garota de canto de olho. Iria ultilizar seu don para saber se ela era um ser sobrenatural ou apenas um escravo.
Enquanto analisava ele diz para a menina*

- Me conte sobre você menina. Gosto de saber das pessoas que andam comigo.

*Ele andava devagar com a mão no bolso.*

A maneira como ela pronuncia a palavra “assistente” indica a Seamus que ela despreza essa condição, mostrando que, a despeito do que seu mestre pense, Trish é uma garota ambiciosa e deseja ser mais do que uma mera serviçal. Isso também diz que se Seamus a tratar com mais dignidade do que FitzRoy, ela poderá servi-lo com mais devoção, podendo chegar a trair seu mestre vampiro. Portanto, as palavras que indicam subserviência tais como “assistente” e “ajudante” devem ser substituídas por outras que supram a carência de Trish, tais como “sócia” e “aliada”.

Ela diz que controla todos os currais da região e parece ter orgulho desse controle. Trish se esforça para manter o visual despojado com sua camiseta de banda de rock e sua calça jeans, mas Seamus aposta que todos os seus objetos pessoais são dispostos em sua gaveta metodicamente. O mundo de Trish é um labirinto de coisas ordenadas.

A última coisa que ela diz: “O resto você vai ter que perguntar”. Isso indica que ela se sente atraída por ele e quer que Seamus lhe faça perguntas para que ela possa se mostrar útil ao respondê-las. Ela é uma garota muito bonita e ficará decepcionada se não receber nenhum galanteio, mas seria um erro enfatizar sua aparência física em detrimento de sua inteligência ou capacitação profissional.

*Seamus capta tudo que pode sobre a garota.

Ouvia ela falar enquanto apenas processava as informações.

Enquanto continuavam a andar ele diz.*

- Eu fiquei realmente orgulhoso em saber que os locais são administrados por você. Eu queria ter a sorte de FritzRoy em ter uma aliada como você. Afinal, bonita do jeito que es, tenho certeza que irá mais longe do que imagina.

*Ele se aproxima mais de Trish, ela pode sentir que como se algo a envolve-se. O perfume de O´Grady, sua voz.*

- Mas me diga querida Trish, teria eu alguma chance um dia de te ter só para mim? E me diga, como conheceu Roy?

*Ele a seguia, afinal ela iria lhe levar para o tour.*


— O nome dele é FitzRoy e não FritzRoy — ela diz, enfatizando a ausência do “R” — Enfim, ele precisava de uma profissional qualificada e eu estava disponível. De qualquer maneira Tom não me escolheu pelo meu “rostinho bonito”, Mr O’Grady.

*Seamus levanta os ombros e diz enquanto seguia ao lado dela.*

- Tanto faz, você entendeu o que eu quis dizer, afinal faz muitos anos que não o vejo e algumas pessoas não ficam na minha mente. Apenas umas poucas. E acho que você se equivocou em algo. Mas deixarei que descubra por sí mesma.

*Seamus não tinha gostado da resposta então ele continua.*

- Então me mostre o resultado de seu trabalho, gostaria de ver com meus proprios olhos.

Westminster é o verdadeiro coração pulsante da cidade e Seamus percebe isso durante a excursão. O duque, conforme lhe explica Trish, tem a política de permitir que todos os membros de Londres venham se alimentar nos inúmeros currais que existem no borough e, ao fazê-lo, prestam vassalagem a ele, ainda que por um período curto de tempo. Dentro de Westminster a palavra de FitzRoy é a Lei.



Giselle
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