Scene 0004 - Vincent
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The Nightly Telegraph :: London: Guilty Pleasures :: Season 01 :: Episode 01: First Strike :: Camarilla
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Scene 0004 - Vincent
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— Então, o que acha? — o Príncipe pergunta.
Saindo das sombras do cômodo em que estava, Vincent Chevalier, Justicar Toreador, se apresenta a vossa majestade e ao nosferatu, que continuava naquela sala, com um acenar e então começa a sua explanação:
— Alteza! Ao meu ver algumas questões relevantes foram deixadas para trás por nossos corajoros e combativos companheiros. Ainda que sejamos da Camarilla e que tenhamos que respeitar às tradições, como num caso de guerra contra o terror, onde o inimigo não é declarado e não sabemos: Quem? Onde? Quando? Nos é facultado tomarmos medidas extremas!
— Desta feita, errado foi, por um lado, o ato de comunicar os atentados e espantar o gado. A paranóia e o frenesi criados fazem com que tudo seja muito perigoso. Por outro lado, o mapeamento dos subsolos feito com precisão por nossos aliados nosferatu fazem com que possamos plantar bombas em todo perímetro urbano e usá-las contra nossos inimigos com a justificativa de que esses atos estejam sendo praticados pelos terroristas.
— Agora, acho que a melhor estratégia, neste ponto, é nos aproveitarmos do gado e das forças de segurança tanto de vosso principado, como as de segurança nacional e fazermos um número expressivo de carniçais dentre aqueles das forças armadas. Tal material humano será imprescindível num momento de ataque diurno. Este será um trunfo que nosso inimigo, pela viagem e pelo caráter nômade da invasão não terá como combater.
— Dois pontos são cruciais: Uso da tecnologia e material humano e conhecimento do inimigo. Sabemos que por terem entre seus exércitos membros da mão negra, é quase certo que um número considerável de Assamitas venham ao nosso território. Em última ratio, com esses membros podemos negociar com sangue!
— Caso a estratégia do abraço em massa seja usada, podemos usar as bestas insandecidas contra seus próprios criadores. A sede por sangue dos recém abraçados é muito grande e controlar suas bestas é muito difícil. Ademais, eles saem da terra se achando invencíveis, extremamente suscetíveis ao laço de sangue e às disciplinas mentais - bem como às falhas naturais postas pela maldição como: fogo e sol-.
O toreador anda de um lado para o outro da sala enquanto pensa nas próximas palavras e mantém sua mão no queixo enquanto pensa.
— Há um ponto, porém, que gostaria de tocar, apesar de delicado. Como está a relação de vossa majestade com as outras criaturas sobrenaturais desta cidade? Pois, seria o momento da propositura de uma trégua e, talvez, de uma aliança tática com essas criaturas. Me refiro mais especificamente às bestas da lua e aos magos. Se aquelas nefastas e furiosas criaturas acham que nós somos o fim, a mácula, a maldição em pessoa, é porque, definitivamente, eles não conhecem uma cidade dominada pelo Sabá. Só citarmos os exemplos e alguns dos costumes dos inimigos como a caça aos lupinos, que possivelmente teremos uma chance.
— Já aos magos, caso tenhamos algumas interlocução com eles, é de conhecimento público que o Sabá adora experimentar do sangue deles como droga devido às suas propriedades mágicas.
— Receio, alteza, que, a priori, sejam essas as minhas colocações. Reservo-me o direito de, em havendo algo que os séculos tenham afastado de minha memória, completar a linha de raciocínio. Mas reforço a ideia que devemos formar um “exército” de carniçais vindos das forças armadas e usá-los na linha de frente contra o Sabá. Com o advento da tecnologia, até os mais fortes dentre nós já cairam numa chuva de balas de fuzil ou com potentes lança-granadas, bombas de fósforo branco, lança chamas e outras mais criações bélicas.
O toreador enfim se senta enquanto cruza as pernas e espera o parecer de seu príncipe e amigo de clã.
— Boa parte dessa sua idéia — diz Callistrate, parecendo subitamente muito cansado — envolve o clã Nosferatu. Então você está partindo do pressuposto de que eles não sairão correndo ao primeiro sinal de luta.
— Existem formas e formas de assegurar a lealdade do clã nosferatu. Lembre-se, a profecia diz que eles jamais devem lutar, pois serão os primeiros a cair no campo de batalha. Contudo, não precisamos que lutem para atingirmos nossos objetivos, não é mesmo?
— Ainda que o clã nos traia e fujam como ratos de esgoto, o que não acredito acontecer, temos o serviço de inteligência humano com todas as plantas e estratégias eficazes para uma batalha... não são melhores que os nosferatu, mas é um bom plano B caso sejamos traídos.
— Se os nosferatu fugirem — diz Teóphane — isso nem sequer pode ser considerado uma traição. A natureza do rato é forte demais neles para que possam resisti-la. Entretanto, se eles nos venderem ao Sabá...
— Se nos venderem, assinarão a pena de morte. Não pelo nosso lado, mas se existem pessoas que odeiam traidores, essas são os membros da mão. O sabá, como um todo, não lida bem com traidores. Se há uma coisa na qual eles parecem mais civilizados que nós, essa com certeza é em termos de lealdade.
— Não me importo com o que acontecerá com eles depois que eles nos traírem — diz Callistrate — Se eles nos traírem, seremos todos destruídos antes do amanhecer.
O primógeno pende a cabeça para o lado e continua:
— Mas é esse mesmo o motivo que exponho o que acontecerá com eles caso nos traiam. O universo desta possibilidade diminui drasticamente com esse argumento. Contudo, você está certo... temos que pensar num plano B caso essa possibilidade realmente venha a acontecer.
Umas duas rodadas pela sala depois de se levantar e então completa:
— E os independentes, como estão em nossa cidade? A ajuda deles poderia configurar uma verdadeira mais valia para o nosso front e para contenção dos rebeldes. Mercenários assamitas? Seria essa uma boa opção?
— Veja, parece que nosso universo aqui é limitado ao que temos. Se temermos à mera traição dos ratos, deveríamos fazer o mesmo com os outros clãs. Tal paranóia nos levaria a uma rua sem saída. Pois teríamos que pensar em uma estratégia para cada um que possa nos trair.
— Acho que é tempo de resgatar a vossa diplomacia de outrora, desamargurar vosso coração e propor um pacto à todas as criaturas sobrenaturais desta cidade. Não seria difícil convencê-los que: “ruim conosco, pior sem a gente”.
— Receio que o fortalecimento do nosso exército de carniçais humanos seja algo a ser feito à priori; como nos tempos remotos onde a jyhad se organizava em feudos e exércitos de humanos eram postos uns contra os outros para a glória de seus lords vampíricos. Uma massa de centenas de humanos pode causar um estrago até ao mais forte matusalém; vide à inquisição.
— A paranóia realmente poderia nos paralisar, o que seria fatal— diz o Príncipe — por outro lado, você realmente prestou atenção ao que ocorreu na reunião ou estava tão distraído que não ouviu as palavras de Desmarais?
A pergunta mostra-se retórica quando o Príncipe continua falando sem dar tempo para uma resposta qualquer.
— Um Príncipe deve sempre estar atendo a traições em potencial, mas acima de tudo, ele deve estar atendo às motivações. Os brujah sentem-se desvalorizados por mim, o que não deixa de ser verdade. Eles vêem nesta luta, uma oportunidade para me lembrar que eles são o braço armado da Camarilla. No entanto, devo revelar-lhes parte do meu plano, porque do contrário, eles fugirão, usando como desculpa a tirania a que são submetidos.
— Os ventrue querem retomar Toulouse para pressionar Paris e talvez, daqui a algumas décadas, dominarem a França novamente. Está claro que Cappie, ou melhor, Isabelle vai pedir ajuda a Marselha e eles irão mandar alguém. Não poderei rejeitar essa ajuda e precisarei manter Cappie sob estreita vigilância quando isso acontecer, porque a verdadeira traição virá a partir desse momento.
— Os tremere tem uma representação fraca e nenhum interesse por Toulouse, entretanto Di Fermont é um membro ambicioso e anseia mostrar serviço. Ele me toma por um tolo egocêntrico, uma imagem que demorei para construir e, uma vez que ajude a combater o Cerco, certamente irá me cobrar favores por isso.
— Os nosferatu sentem-se demasiadamente seguros em seus refúgios malcheirosos para se dignar a nos dar alguma ajuda. Desmarais compareceu a reunião como se ele mesmo fosse o Príncipe e não eu e essa é uma atitude que eu considero perigosa. Eu pesei todas as traições que podemos sofrer e a dos nosferatu é a que causará maior estrago. Portanto não seja tão tolo em pensar que os ratos prefeririam a nós ao invés do inimigo.
— Mas então o que sugere, meu senhor? Um acordo com o inimigo e entregarmos londres ao invés da frança? Deixar os bastardos passarem direto e irem ao encontro do legado decadente de Mithras?
— Simular uma troca de comando e “dar”o principado na mão dos ratos para que não nos traiam? Ou vossa majestade sabe de algo que eles possam querer que garanta a lealdade deles?
— Não seja ridículo — diz Callistrate — certamente o Sabá deve esperar alguma retaliação por parte do Reino Unido que sempre foi aliado da França, mas não tenho vontade ou poderes para lhes conceder salvo conduto até a capital britânica. E não vou abdicar voluntariamente do principado de maneira alguma.
— Menos mau. Me desculpe, majestade e caro amigo. Mas é dever prezar pelo clã e pela cidade também. Estou tentando de todas as formas estimular nossos cérebros para que possamos achar uma saída para este impasse.
— Meu senhor, há uma perigosa, porém possível saída. Vós sois a maior liderança desta cidade e, como tal, tens o poder de ordenar o laço de sangue sem ser contestado. Num momento como este, de guerra iminente, pode ser um artifício utilizado para que todos mantenham a lealdade ao seu príncipe e à sua cidade.
— Ou poderíamos..... deus que me perdoe pelo o que irei falar em seguida... fazer como nosso inimigo faz para acirrar os laços entre si.... um VAULDERIE. Fazer com que todos os primógenos se submetam a este ritual de orgia do sangue para que a fidelidade e lealdade sejam gaantidas. Não sei se funciona o método, pois do sabá nào sou; nem nunca participei de tais orgias de sangue. Contudo, há relatos que essa é uma das formas mais eficazes de garantia da ordem e lealdade.
Era visível a preocupação e o semblante pesado do Toreador. Ele sabia que poderia ser escurraçado e ouvir impropérios e barbaridades do príncipe por sua ideia lunática. Entretanto, parecia a ideia que vossa mejstade procurava, uma forma de garantir a lealdade alheia nestes tempos de guerra.
— Fora daqui — diz Callistrate simplesmente e o toreador se sente imediatamente compelido a obedecer.
O primógeno sai correndo como um cão com o rabo entre as pernas. Ele sabia que a priori a ideia era insana, mas que seu príncipe veria que a sua vontade era a de manter a lealdade dos outros. O primógeno sai em direção ao seu refúgio onde poderia pensar mais um pouco nas possibilidades de defesa da cidade.
— Então, o que acha? — o Príncipe pergunta.
Saindo das sombras do cômodo em que estava, Vincent Chevalier, Justicar Toreador, se apresenta a vossa majestade e ao nosferatu, que continuava naquela sala, com um acenar e então começa a sua explanação:
— Alteza! Ao meu ver algumas questões relevantes foram deixadas para trás por nossos corajoros e combativos companheiros. Ainda que sejamos da Camarilla e que tenhamos que respeitar às tradições, como num caso de guerra contra o terror, onde o inimigo não é declarado e não sabemos: Quem? Onde? Quando? Nos é facultado tomarmos medidas extremas!
— Desta feita, errado foi, por um lado, o ato de comunicar os atentados e espantar o gado. A paranóia e o frenesi criados fazem com que tudo seja muito perigoso. Por outro lado, o mapeamento dos subsolos feito com precisão por nossos aliados nosferatu fazem com que possamos plantar bombas em todo perímetro urbano e usá-las contra nossos inimigos com a justificativa de que esses atos estejam sendo praticados pelos terroristas.
— Agora, acho que a melhor estratégia, neste ponto, é nos aproveitarmos do gado e das forças de segurança tanto de vosso principado, como as de segurança nacional e fazermos um número expressivo de carniçais dentre aqueles das forças armadas. Tal material humano será imprescindível num momento de ataque diurno. Este será um trunfo que nosso inimigo, pela viagem e pelo caráter nômade da invasão não terá como combater.
— Dois pontos são cruciais: Uso da tecnologia e material humano e conhecimento do inimigo. Sabemos que por terem entre seus exércitos membros da mão negra, é quase certo que um número considerável de Assamitas venham ao nosso território. Em última ratio, com esses membros podemos negociar com sangue!
— Caso a estratégia do abraço em massa seja usada, podemos usar as bestas insandecidas contra seus próprios criadores. A sede por sangue dos recém abraçados é muito grande e controlar suas bestas é muito difícil. Ademais, eles saem da terra se achando invencíveis, extremamente suscetíveis ao laço de sangue e às disciplinas mentais - bem como às falhas naturais postas pela maldição como: fogo e sol-.
O toreador anda de um lado para o outro da sala enquanto pensa nas próximas palavras e mantém sua mão no queixo enquanto pensa.
— Há um ponto, porém, que gostaria de tocar, apesar de delicado. Como está a relação de vossa majestade com as outras criaturas sobrenaturais desta cidade? Pois, seria o momento da propositura de uma trégua e, talvez, de uma aliança tática com essas criaturas. Me refiro mais especificamente às bestas da lua e aos magos. Se aquelas nefastas e furiosas criaturas acham que nós somos o fim, a mácula, a maldição em pessoa, é porque, definitivamente, eles não conhecem uma cidade dominada pelo Sabá. Só citarmos os exemplos e alguns dos costumes dos inimigos como a caça aos lupinos, que possivelmente teremos uma chance.
— Já aos magos, caso tenhamos algumas interlocução com eles, é de conhecimento público que o Sabá adora experimentar do sangue deles como droga devido às suas propriedades mágicas.
— Receio, alteza, que, a priori, sejam essas as minhas colocações. Reservo-me o direito de, em havendo algo que os séculos tenham afastado de minha memória, completar a linha de raciocínio. Mas reforço a ideia que devemos formar um “exército” de carniçais vindos das forças armadas e usá-los na linha de frente contra o Sabá. Com o advento da tecnologia, até os mais fortes dentre nós já cairam numa chuva de balas de fuzil ou com potentes lança-granadas, bombas de fósforo branco, lança chamas e outras mais criações bélicas.
O toreador enfim se senta enquanto cruza as pernas e espera o parecer de seu príncipe e amigo de clã.
— Boa parte dessa sua idéia — diz Callistrate, parecendo subitamente muito cansado — envolve o clã Nosferatu. Então você está partindo do pressuposto de que eles não sairão correndo ao primeiro sinal de luta.
— Existem formas e formas de assegurar a lealdade do clã nosferatu. Lembre-se, a profecia diz que eles jamais devem lutar, pois serão os primeiros a cair no campo de batalha. Contudo, não precisamos que lutem para atingirmos nossos objetivos, não é mesmo?
— Ainda que o clã nos traia e fujam como ratos de esgoto, o que não acredito acontecer, temos o serviço de inteligência humano com todas as plantas e estratégias eficazes para uma batalha... não são melhores que os nosferatu, mas é um bom plano B caso sejamos traídos.
— Se os nosferatu fugirem — diz Teóphane — isso nem sequer pode ser considerado uma traição. A natureza do rato é forte demais neles para que possam resisti-la. Entretanto, se eles nos venderem ao Sabá...
— Se nos venderem, assinarão a pena de morte. Não pelo nosso lado, mas se existem pessoas que odeiam traidores, essas são os membros da mão. O sabá, como um todo, não lida bem com traidores. Se há uma coisa na qual eles parecem mais civilizados que nós, essa com certeza é em termos de lealdade.
— Não me importo com o que acontecerá com eles depois que eles nos traírem — diz Callistrate — Se eles nos traírem, seremos todos destruídos antes do amanhecer.
O primógeno pende a cabeça para o lado e continua:
— Mas é esse mesmo o motivo que exponho o que acontecerá com eles caso nos traiam. O universo desta possibilidade diminui drasticamente com esse argumento. Contudo, você está certo... temos que pensar num plano B caso essa possibilidade realmente venha a acontecer.
Umas duas rodadas pela sala depois de se levantar e então completa:
— E os independentes, como estão em nossa cidade? A ajuda deles poderia configurar uma verdadeira mais valia para o nosso front e para contenção dos rebeldes. Mercenários assamitas? Seria essa uma boa opção?
— Veja, parece que nosso universo aqui é limitado ao que temos. Se temermos à mera traição dos ratos, deveríamos fazer o mesmo com os outros clãs. Tal paranóia nos levaria a uma rua sem saída. Pois teríamos que pensar em uma estratégia para cada um que possa nos trair.
— Acho que é tempo de resgatar a vossa diplomacia de outrora, desamargurar vosso coração e propor um pacto à todas as criaturas sobrenaturais desta cidade. Não seria difícil convencê-los que: “ruim conosco, pior sem a gente”.
— Receio que o fortalecimento do nosso exército de carniçais humanos seja algo a ser feito à priori; como nos tempos remotos onde a jyhad se organizava em feudos e exércitos de humanos eram postos uns contra os outros para a glória de seus lords vampíricos. Uma massa de centenas de humanos pode causar um estrago até ao mais forte matusalém; vide à inquisição.
— A paranóia realmente poderia nos paralisar, o que seria fatal— diz o Príncipe — por outro lado, você realmente prestou atenção ao que ocorreu na reunião ou estava tão distraído que não ouviu as palavras de Desmarais?
A pergunta mostra-se retórica quando o Príncipe continua falando sem dar tempo para uma resposta qualquer.
— Um Príncipe deve sempre estar atendo a traições em potencial, mas acima de tudo, ele deve estar atendo às motivações. Os brujah sentem-se desvalorizados por mim, o que não deixa de ser verdade. Eles vêem nesta luta, uma oportunidade para me lembrar que eles são o braço armado da Camarilla. No entanto, devo revelar-lhes parte do meu plano, porque do contrário, eles fugirão, usando como desculpa a tirania a que são submetidos.
— Os ventrue querem retomar Toulouse para pressionar Paris e talvez, daqui a algumas décadas, dominarem a França novamente. Está claro que Cappie, ou melhor, Isabelle vai pedir ajuda a Marselha e eles irão mandar alguém. Não poderei rejeitar essa ajuda e precisarei manter Cappie sob estreita vigilância quando isso acontecer, porque a verdadeira traição virá a partir desse momento.
— Os tremere tem uma representação fraca e nenhum interesse por Toulouse, entretanto Di Fermont é um membro ambicioso e anseia mostrar serviço. Ele me toma por um tolo egocêntrico, uma imagem que demorei para construir e, uma vez que ajude a combater o Cerco, certamente irá me cobrar favores por isso.
— Os nosferatu sentem-se demasiadamente seguros em seus refúgios malcheirosos para se dignar a nos dar alguma ajuda. Desmarais compareceu a reunião como se ele mesmo fosse o Príncipe e não eu e essa é uma atitude que eu considero perigosa. Eu pesei todas as traições que podemos sofrer e a dos nosferatu é a que causará maior estrago. Portanto não seja tão tolo em pensar que os ratos prefeririam a nós ao invés do inimigo.
— Mas então o que sugere, meu senhor? Um acordo com o inimigo e entregarmos londres ao invés da frança? Deixar os bastardos passarem direto e irem ao encontro do legado decadente de Mithras?
— Simular uma troca de comando e “dar”o principado na mão dos ratos para que não nos traiam? Ou vossa majestade sabe de algo que eles possam querer que garanta a lealdade deles?
— Não seja ridículo — diz Callistrate — certamente o Sabá deve esperar alguma retaliação por parte do Reino Unido que sempre foi aliado da França, mas não tenho vontade ou poderes para lhes conceder salvo conduto até a capital britânica. E não vou abdicar voluntariamente do principado de maneira alguma.
— Menos mau. Me desculpe, majestade e caro amigo. Mas é dever prezar pelo clã e pela cidade também. Estou tentando de todas as formas estimular nossos cérebros para que possamos achar uma saída para este impasse.
— Meu senhor, há uma perigosa, porém possível saída. Vós sois a maior liderança desta cidade e, como tal, tens o poder de ordenar o laço de sangue sem ser contestado. Num momento como este, de guerra iminente, pode ser um artifício utilizado para que todos mantenham a lealdade ao seu príncipe e à sua cidade.
— Ou poderíamos..... deus que me perdoe pelo o que irei falar em seguida... fazer como nosso inimigo faz para acirrar os laços entre si.... um VAULDERIE. Fazer com que todos os primógenos se submetam a este ritual de orgia do sangue para que a fidelidade e lealdade sejam gaantidas. Não sei se funciona o método, pois do sabá nào sou; nem nunca participei de tais orgias de sangue. Contudo, há relatos que essa é uma das formas mais eficazes de garantia da ordem e lealdade.
Era visível a preocupação e o semblante pesado do Toreador. Ele sabia que poderia ser escurraçado e ouvir impropérios e barbaridades do príncipe por sua ideia lunática. Entretanto, parecia a ideia que vossa mejstade procurava, uma forma de garantir a lealdade alheia nestes tempos de guerra.
— Fora daqui — diz Callistrate simplesmente e o toreador se sente imediatamente compelido a obedecer.
O primógeno sai correndo como um cão com o rabo entre as pernas. Ele sabia que a priori a ideia era insana, mas que seu príncipe veria que a sua vontade era a de manter a lealdade dos outros. O primógeno sai em direção ao seu refúgio onde poderia pensar mais um pouco nas possibilidades de defesa da cidade.
Re: Scene 0004 - Vincent
Vincent sabe que o seu príncipe instaurou um código de recolher na cidade e que por isso sair seria desobediência. No entanto, ficar parado não era algo que ele poderia se dar ao luxo de fazer. Afinal, ele era o primógeno do clã do principado.
O príncipe queria a fidelidade dos clãs, principalmente do nosferatu, então ele iria tentar garantir que aquilo acontecesse.
O toreador liga para o primógeno nosferatu.
O príncipe queria a fidelidade dos clãs, principalmente do nosferatu, então ele iria tentar garantir que aquilo acontecesse.
O toreador liga para o primógeno nosferatu.
Vlach Petrescu- Mensagens : 35
Data de inscrição : 23/07/2011
TOULOUSE - 17/AGO/2088 - 23:14 - DAMIEN - VINCENT
— Em que posso ser útil, Vincent? — pergunta Damien Desmarais.
Re: Scene 0004 - Vincent
- Damien, mon ami! *Diz em tom festivo por ouvir a voz do "colega" o primógeno Toreador.*
- Creio que temos assuntos para tratar, uma vez que estamos na iminência de um ataque. Apesar do toque de recolher real, sei que há meios de nos encontrarmos e possamos discutir algumas questões práticas, a fim de traçarmos as primeiras medidas preventivas aos ataques Sabá. O que me diz, minha casa ou sua casa?
- Eu não aceito não como resposta! Faz tempo que "governamos" ao lado do Rei esta cidade, então devemos nos permitir este sacrifício em prol da Camarilla de Tolouse.
- Creio que temos assuntos para tratar, uma vez que estamos na iminência de um ataque. Apesar do toque de recolher real, sei que há meios de nos encontrarmos e possamos discutir algumas questões práticas, a fim de traçarmos as primeiras medidas preventivas aos ataques Sabá. O que me diz, minha casa ou sua casa?
- Eu não aceito não como resposta! Faz tempo que "governamos" ao lado do Rei esta cidade, então devemos nos permitir este sacrifício em prol da Camarilla de Tolouse.
Vlach Petrescu- Mensagens : 35
Data de inscrição : 23/07/2011
TOULOUSE - 17/AGO/2088 - 23:15 - DAMIEN - VINCENT
— É claro — diz Desmarais — entretanto, você não pode ser visto caminhando tranquilamente pela rua. Nosso amigo nazista recebeu autorização do Príncipe para patrulhar a cidade e destruir qualquer cainita que encontrar, portanto essa é a desculpa que ele precisa para acabar com todos nós.
Re: Scene 0004 - Vincent
Vincent fica preocupado com o cair da ligação, mas sabia o que teria que fazer. Ele sabia onde era o ninho nosferatu e iria até ao encontro daquele primógeno.
O toreador arruma sua roupa com calças longas de jeans grosso e botas de borracha para que não se sujasse no caminho pútrido dos esgotos; ele ia ao encontro do nosferatu.
O toreador arruma sua roupa com calças longas de jeans grosso e botas de borracha para que não se sujasse no caminho pútrido dos esgotos; ele ia ao encontro do nosferatu.
Vlach Petrescu- Mensagens : 35
Data de inscrição : 23/07/2011
TOULOUSE - 17/AGO/2088 - 23:16 - NARRAÇÃO- VINCENT
O refúgio de Damien é cercado de armadilhas e ele as muda de posição semanalmente. Talvez, seja mais prático ligar para ele e perguntar o melhor caminho.
Re: Scene 0004 - Vincent
Assim, enquanto se arruma, Vincent resolve ligar de novo para o primógeno nosferatu. Ele gostaria de saber o caminho mais seguro para ambos pudessem se encontrar sem que nenhum acidente acontecesse.
Vlach Petrescu- Mensagens : 35
Data de inscrição : 23/07/2011
TOULOUSE - 17/AGO/2088 - 23:19 - DAMIEN - VINCENT
— Vejo que seu telefone está com problemas, Vincent — diz Damien.
Re: Scene 0004 - Vincent
- Acontece nas melhores famílias. *Diz com um tom de quem está rindo, o toreador.*
- Sei que seu refúgio é cheio de armadilhas e proteções contra invasores. Me diga o caminho mais seguro para que possamos nos encontrar e conversar sobre esta situação periclitante.
- Sei que seu refúgio é cheio de armadilhas e proteções contra invasores. Me diga o caminho mais seguro para que possamos nos encontrar e conversar sobre esta situação periclitante.
Vlach Petrescu- Mensagens : 35
Data de inscrição : 23/07/2011
TOULOUSE - 17/AGO/2088 - 23:19 - DAMIEN - VINCENT
Damien descreve a rota que Vincent deverá usar para andar pelos esgotos para encontrá-lo.
Re: Scene 0004 - Vincent
Com a rota descrita, o vampiro não perde tempo e vai ao encontro do Nosferatu. O tempo se acabava e logo os Sabás estariam cercando toda a cidade, algo deveria ser feito.
Durante o caminho Vincent analisava todas as variáveis e o que poderia oferecer ao lorde dos esgotos para que ele jurasse lealdade à coroa da cidade, não só de direito, mas também de fato.
Durante o caminho Vincent analisava todas as variáveis e o que poderia oferecer ao lorde dos esgotos para que ele jurasse lealdade à coroa da cidade, não só de direito, mas também de fato.
Vlach Petrescu- Mensagens : 35
Data de inscrição : 23/07/2011
TOULOUSE - 17/AGO/2088 - 23:21 - NARRAÇÃO - VINCENT
Vincent presume que vai demorar cerca de quarenta minutos para chegar ao seu destino.
Re: Scene 0004 - Vincent
Apesar de saber que quarenta minutos é um tempo considerável, que pode ser visto, o risco vale apena.
Assim, o primógeno toma o caminho dos esgotos para encontrar o nosferatu.
Assim, o primógeno toma o caminho dos esgotos para encontrar o nosferatu.
Vlach Petrescu- Mensagens : 35
Data de inscrição : 23/07/2011
TOULOUSE - 17/AGO/2088 - 23:25 - NARRAÇÃO - VINCENT
Embora ele não esperasse nenhuma perfumaria, o esgoto é consideravemente pior do que as piores previsões de Vincent que, sempre tendo convivido com a alta sociedade, nunca se atrevera a se embrenhar sequer na cozinha dos lugares que frequentava, quanto mais ficar atolado em fezes e sabe lá Deus o que mais há misturado no "rio" lamacento sob seus pés.
Re: Scene 0004 - Vincent
Enquanto andava à procura dos ratos, Vincent pensava em toda aquela falta de respeito com o seu cargo.
"Maldito nosferatu, se eu pudesse arrancava seu coração. Onde já se viu deixar um lorde afundar seus pés na merda? Mas a lealdade à coroa, vale tudo!"
Entao ele continuava seu caminho nos esgotos.
"Maldito nosferatu, se eu pudesse arrancava seu coração. Onde já se viu deixar um lorde afundar seus pés na merda? Mas a lealdade à coroa, vale tudo!"
Entao ele continuava seu caminho nos esgotos.
Vlach Petrescu- Mensagens : 35
Data de inscrição : 23/07/2011
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