Peter Adler
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CONDADO DE LEWISHAM - 03/JUN/2000 - 20:16 - DJALL - PETER ADLER
— Você supõe que os findabair eram nossos escravos — diz Djall — mas está enganado. Eles são nossos irmãos e lutam o bom combate, assim como muitos de nós. Entretanto, alguns se desgarraram, como Gwen. Não existe nenhum bom motivo para não conversar civilizadamente com eles.
Djall se contradiz abertamente, mas algo em sua voz – ou talvez em seu olhar – faz com que tudo pareça fazer sentido, a despeito do quão deturpada seja sua lógica. Gwen já não parece ser uma arma criada há milhares de anos para destruir monstros que habitam na escuridão desde a aurora dos tempos, ela parece agora uma irmã perdida a quem Peter precisa resgatar.
Djall se contradiz abertamente, mas algo em sua voz – ou talvez em seu olhar – faz com que tudo pareça fazer sentido, a despeito do quão deturpada seja sua lógica. Gwen já não parece ser uma arma criada há milhares de anos para destruir monstros que habitam na escuridão desde a aurora dos tempos, ela parece agora uma irmã perdida a quem Peter precisa resgatar.
Re: Peter Adler
Peter ja esta se envergonhando pela segunda vez naquela conversa. Por um tempo ele esquece que foi Djall que a descreveu como um animal, e atribui a sua imaginação. Afinal findabair são nosferatus também. Ou não? Peter parece esgotado na discussão, era impossível acompanhar o raciocínio do velho nosferatu, melhor seria concordar.
- Algumas coisas não fazem muito sentido, mas acho que você tem razão. Então para onde estamos indo? Onde eu me encontrarei com nossa irmã?
- Algumas coisas não fazem muito sentido, mas acho que você tem razão. Então para onde estamos indo? Onde eu me encontrarei com nossa irmã?
Peter Adler- Mensagens : 38
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CONDADO DE LEWISHAM - 03/JUN/2000 - 20:18 - DJALL - PETER ADLER
Djall aponta para uma das casas defronte a praça e diz:
— Eu só posso lhe mostrar a porta. Você tem que atravessá-la.
— Eu só posso lhe mostrar a porta. Você tem que atravessá-la.
Re: Peter Adler
Peter observa a casa, ele hesita, ainda não estava confiante sobre o que ia fazer.
- Mais alguma coisa que eu deva saber?
- Mais alguma coisa que eu deva saber?
Peter Adler- Mensagens : 38
Data de inscrição : 29/07/2011
CONDADO DE LEWISHAM - 03/JUN/2000 - 20:18 - DJALL - PETER ADLER
— Ela gosta de revistas em quadrinhos — responde Djall, estendendo-lhe uma publicação um tanto gasta onde se pode ver uma gota vermelha escorrendo por um smile.
Re: Peter Adler
"Revistas em quadrinhos? Só me faltava essa."
Peter pega a revista velha e a guarda no bolso interno do casaco, junto a pequena máquina fotográfica. Ele da 3 passos a frente, como quem vai sair da escuridão da praça, mas então para. Ele veste o capuz do casaco para esconder seu rosto deformado, e então ali permanece por alguns poucos segundos, concentrado. Quando termina ele olha para tras em direção a Djall, não mais como uma aberração, mas com um rosto bastante parecido com o que ja foi o Peter no passado, ou pelo menos com o que Peter se lembra de si mesmo.
- Me deseje boa sorte.
Peter retira o capuz, não era mais necessário, e segue para fora da praça em direção a casa apontada por Djall. Quanto mais se afasta do velho nosferatu mais nervoso ele vai ficando. Um turbilhão de possíveis diálogos passam por sua cabeça, mas nenhum convincente. Estava prestes a ficar cara a cara com o fantasma branco e ainda não sabia o que diria.
"Lembre-se do que Djall te disse, não transpareça medo."
Ao chegar em frente a porta da residência Peter toca a campainha e aguarda o que sairá dali.
Peter pega a revista velha e a guarda no bolso interno do casaco, junto a pequena máquina fotográfica. Ele da 3 passos a frente, como quem vai sair da escuridão da praça, mas então para. Ele veste o capuz do casaco para esconder seu rosto deformado, e então ali permanece por alguns poucos segundos, concentrado. Quando termina ele olha para tras em direção a Djall, não mais como uma aberração, mas com um rosto bastante parecido com o que ja foi o Peter no passado, ou pelo menos com o que Peter se lembra de si mesmo.
- Me deseje boa sorte.
Peter retira o capuz, não era mais necessário, e segue para fora da praça em direção a casa apontada por Djall. Quanto mais se afasta do velho nosferatu mais nervoso ele vai ficando. Um turbilhão de possíveis diálogos passam por sua cabeça, mas nenhum convincente. Estava prestes a ficar cara a cara com o fantasma branco e ainda não sabia o que diria.
"Lembre-se do que Djall te disse, não transpareça medo."
Ao chegar em frente a porta da residência Peter toca a campainha e aguarda o que sairá dali.
Peter Adler- Mensagens : 38
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Residência de Gwenhwyfar Dämonnacht - Gwen - Peter
Vá embora
A ordem parte de dentro da casa e, algo na voz da menina (que é como perder as unhas ao arranhar um quadro negro), faz com que Peter vacile. Um mal milenar parece se esconder detrás da fachada comum de casa de subúrbio. Por um momento, o nosferatu quase acata a ordem, mas seu coração capta, por trás da agonia, uma certa tristeza e uma solidão que é muito parecida com a sua própria, algo tão inesperado vindo de uma lendária assassina de nictuku.
Re: Peter Adler
A voz traz um arrepio na coluna que faz Adler titubear. Peter imaginava a voz de uma mulher feita e não uma voz aguda e quase infantil. Poderia também ser a voz de um humano, quem sabe um carniçal de Gwen, mas Djall havia dito que o fantasma branco não era feio físicamente, mas sim espiritualmente, e que sua presença poderia intimidar qualquer um. Sem sombra de dúvidas, pela sensação que Peter teve deveria realmente ser ela do outro lado.
"Quem é você?"
O nosferatu apesar de amedrontado começa a ficar curioso. Talvez pela excentricidade que seja conhecer pessoalmente um findabair, talvez pelos anos isolado da convivência com outros cainitas devido a sua situação antissocial, ou talvez algo na voz dela que Peter não consegue entender, mas que parece ter influenciado ele psicologicamente. Enfim, o fato é que ele aperta uma segunda vez a campainha, desta vez segurando o dedo por mais tempo. Enquanto aguarda ele tenta matar a sua curiosidade espiando pela janela.
"Quem é você?"
O nosferatu apesar de amedrontado começa a ficar curioso. Talvez pela excentricidade que seja conhecer pessoalmente um findabair, talvez pelos anos isolado da convivência com outros cainitas devido a sua situação antissocial, ou talvez algo na voz dela que Peter não consegue entender, mas que parece ter influenciado ele psicologicamente. Enfim, o fato é que ele aperta uma segunda vez a campainha, desta vez segurando o dedo por mais tempo. Enquanto aguarda ele tenta matar a sua curiosidade espiando pela janela.
Peter Adler- Mensagens : 38
Data de inscrição : 29/07/2011
RESIDÊNCIA DE GWENHWYFAR DÄMONNACHT - GWEN - PETER
— Já vai, já vai — diz a garota, do outro lado da porta.
A despeito da sensação de angústia, a voz da garota per se não é de forma alguma anormal, quase chega a ser agradável, mas dispara o instinto de sobrevivência de Peter como nunca. Ele chega a sentir a presença da findabair se avolumando atrás da porta conforme seu medo aumenta.
A menina se parece com algo saído de um pesadelo, seus olhos exalam malignidade e parece haver uma radiação sombria emanando de seus poros.
— Não vou comprar nada, nem vou me converter à sua religião — ela já esclarece.
A despeito da sensação de angústia, a voz da garota per se não é de forma alguma anormal, quase chega a ser agradável, mas dispara o instinto de sobrevivência de Peter como nunca. Ele chega a sentir a presença da findabair se avolumando atrás da porta conforme seu medo aumenta.
A menina se parece com algo saído de um pesadelo, seus olhos exalam malignidade e parece haver uma radiação sombria emanando de seus poros.
— Não vou comprar nada, nem vou me converter à sua religião — ela já esclarece.
Re: Peter Adler
Peter sente duas sensações quando ela abre a porta: medo e surpresa. A primeira ele concientemente tenta não externar, mas a segunda sensação é patente no rosto do nosferatu. Seus olhos se arregalam e sua boca fica entreaberta na espera de uma palavra que não sai. Peter estava realmente surpreso em ver uma criança como um assassino lendário. Ele da um passo para trás, uma reação subconciente do medo que ele não consegue evitar.
"Seja natural Peter."
- Nem um nem outro, quero apenas conversar. És Gwen, certo?
"Seja natural Peter."
- Nem um nem outro, quero apenas conversar. És Gwen, certo?
Peter Adler- Mensagens : 38
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RESIDÊNCIA DE GWENHWYFAR DÄMONNACHT - GWEN - PETER
— Conversar... — ela repete a palavra como se não soubesse o seu significado —... você quer conversar...
O peso que Peter sente desde que chegou a porta da findabair não diminui, mas ele percebe que a menina ficou empolgada com a perspectiva do diálogo, como se isso fosse algo que ela não desfruta a um bom tempo.
“Será que Djall sempre tentou capturar a findabair sem dar chance ao diálogo?” — o pensamento brilha em sua mente. Se isso for verdade, talvez o ancião não seja tão sábio quanto Peter supunha.
Os olhos dela, de súbito, se focam na revista que Peter trouxe e, por um momento, esquecera de que a carrega.
— Você curte Alan Moore? — ela pergunta.
A pergunta pega Peter de surpresa, não somente por não fazer idéia de quem ela se refere, mas pelo tom de ameaça que, a princípio parece carregar, mas repetindo a questão em sua mente, Peter entende que a incômoda aura da findabair distorce o tom de suas palavras fazendo com que até mesmo a mais inocente das perguntas pareça ser uma ameaça de morte. Portanto, o nosferatu compreende que as crias de Djall talvez tenham tentado reagir ao “perigo” com violência, o que acarretou em sua destruição.
O peso que Peter sente desde que chegou a porta da findabair não diminui, mas ele percebe que a menina ficou empolgada com a perspectiva do diálogo, como se isso fosse algo que ela não desfruta a um bom tempo.
“Será que Djall sempre tentou capturar a findabair sem dar chance ao diálogo?” — o pensamento brilha em sua mente. Se isso for verdade, talvez o ancião não seja tão sábio quanto Peter supunha.
Os olhos dela, de súbito, se focam na revista que Peter trouxe e, por um momento, esquecera de que a carrega.
— Você curte Alan Moore? — ela pergunta.
A pergunta pega Peter de surpresa, não somente por não fazer idéia de quem ela se refere, mas pelo tom de ameaça que, a princípio parece carregar, mas repetindo a questão em sua mente, Peter entende que a incômoda aura da findabair distorce o tom de suas palavras fazendo com que até mesmo a mais inocente das perguntas pareça ser uma ameaça de morte. Portanto, o nosferatu compreende que as crias de Djall talvez tenham tentado reagir ao “perigo” com violência, o que acarretou em sua destruição.
Re: Peter Adler
A pergunta faz Peter dar outro passo para tras, novamente inconcientemente, mas logo ele percebe o olhar da menina em direção ao bolso de seu casaco, ficando mais calmo. Ele retira a revista do bolso e da uma olhada na capa, arrepende-se por não ter analisado-a melhor anteriormente, mas pelo olhar deve ser a isso que ela se refere. Peter vira a capa para Gwen, mas ainda mantém ela próxima ao peito, como se fosse um trunfo a negociar.
- Gosta de quadrinhos? Você gostaria desta revista?
"Vamos lá Peter, é só uma criança. Não pode ser tão difícil assim enterter ela."
- Gosta de quadrinhos? Você gostaria desta revista?
"Vamos lá Peter, é só uma criança. Não pode ser tão difícil assim enterter ela."
Peter Adler- Mensagens : 38
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RESIDÊNCIA DE GWENHWYFAR DÄMONNACHT - 03/JUN/2000 - GWEN - PETER
— Eu já tenho essa revista — diz Gwen e, desta vez, Peter já se sente um pouco menos desconfortável com sua voz.
Re: Peter Adler
- Que pena, um amigo disse que talvez você gostaria dela.
Peter não sabia por onde começar o assunto que deveria estar fazendo ali, por isso estava tentando atiçar a curiosidade dela e ver como reagiria.
Peter não sabia por onde começar o assunto que deveria estar fazendo ali, por isso estava tentando atiçar a curiosidade dela e ver como reagiria.
Peter Adler- Mensagens : 38
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NARRAÇÃO - PETER
— Que amigo? — a menina pergunta, talvez percebendo alguma coisa.
A despeito da aparência, Peter sempre mantinha em mente que aquela coisa era uma arma programada para destruir os membros da sua estirpe.
A despeito da aparência, Peter sempre mantinha em mente que aquela coisa era uma arma programada para destruir os membros da sua estirpe.
Re: Peter Adler
Peter toma uma postura mais séria, guarda a revista em quadrinhos novamente no bolso e calcula as palavras que irá usar.
- Bem Gwen, eu não sei muito sobre o seu passado, mas imagino. Creio que nós dois temos muito em comum, mas mesmo assim temos visões diferentes deste mundo. Este "amigo" pode lhe ter feito muito mal, e eu não lhe culpo pelo que fez com as crias dele, afinal eu entendo exatamente o seu sentimento. Mas não estou aqui para tentar lhe levar embora, nem para lhe forçar a nada, até mesmo porque não tenho este poder. Este "amigo" me mandou até aqui, sem nada, para conversar com você. Por algum motivo eu creio que ele esteja arrependido e deseja apenas selar uma paz com você.
O nosferatu da um passo atras, desta vez conciente, abre os braços com as palmas das mãos viradas para frente como quem mostra estar desarmado. Aquele era o clímax, a vida dele dependia apenas da decisão de Gwen e Peter sabia disso. Sabia que não haveria como, nem para onde correr. Ele fecha os olhos e desfaz a máscara das mil faces, deixando que seu rosto deformado volte a ser visível. Um frio lhe percorre a espinha e os pensamentos fluem a uma velocidade impressionante. Talvez ele tenha sido inocente ao ter se aliado com Djall. Talvez o velho nosferatu só tenha lhe usado em troca de algumas décadas a mais de existência. Ele então abre os olhos e continua agindo como se não estivesse com medo e que aceitava o seu destino, mesmo que por dentro estivesse quase em desespero.
- Este sou eu e creio que você sabe a quem eu me referia, você pode decidir entre me dar o mesmo fim que aos demais, ou pode ouvir o que tenho para lhe dizer. Caso decida pela segunda opção, eu gostaria de entrar, não me sinto muito a vontade com esta aparência na rua.
- Bem Gwen, eu não sei muito sobre o seu passado, mas imagino. Creio que nós dois temos muito em comum, mas mesmo assim temos visões diferentes deste mundo. Este "amigo" pode lhe ter feito muito mal, e eu não lhe culpo pelo que fez com as crias dele, afinal eu entendo exatamente o seu sentimento. Mas não estou aqui para tentar lhe levar embora, nem para lhe forçar a nada, até mesmo porque não tenho este poder. Este "amigo" me mandou até aqui, sem nada, para conversar com você. Por algum motivo eu creio que ele esteja arrependido e deseja apenas selar uma paz com você.
O nosferatu da um passo atras, desta vez conciente, abre os braços com as palmas das mãos viradas para frente como quem mostra estar desarmado. Aquele era o clímax, a vida dele dependia apenas da decisão de Gwen e Peter sabia disso. Sabia que não haveria como, nem para onde correr. Ele fecha os olhos e desfaz a máscara das mil faces, deixando que seu rosto deformado volte a ser visível. Um frio lhe percorre a espinha e os pensamentos fluem a uma velocidade impressionante. Talvez ele tenha sido inocente ao ter se aliado com Djall. Talvez o velho nosferatu só tenha lhe usado em troca de algumas décadas a mais de existência. Ele então abre os olhos e continua agindo como se não estivesse com medo e que aceitava o seu destino, mesmo que por dentro estivesse quase em desespero.
- Este sou eu e creio que você sabe a quem eu me referia, você pode decidir entre me dar o mesmo fim que aos demais, ou pode ouvir o que tenho para lhe dizer. Caso decida pela segunda opção, eu gostaria de entrar, não me sinto muito a vontade com esta aparência na rua.
Peter Adler- Mensagens : 38
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NARRAÇÃO - PETER
— Então você é um vampiro — ela diz — eu costumo jantar vampiros.
Peter teme que esteja certo a respeito de Djall. A única coisa que não fazia muito sentido é ele ficar procurando por Peter.
Entretanto, se Marcus for mesmo o matusalém de Cartago, então tudo faz sentido. Ele, ao mesmo tempo, entrega um filhote de sangue forte para Gwen e destrói a cria de seu mais odiado inimigo.
— Mas não vou fazer isso com você — ela diz — você é o primeiro que não vem me atacar ou foge de mim na primeira oportunidade. E eu... tenho saudades de conversar com alguém offline.
Peter teme que esteja certo a respeito de Djall. A única coisa que não fazia muito sentido é ele ficar procurando por Peter.
Entretanto, se Marcus for mesmo o matusalém de Cartago, então tudo faz sentido. Ele, ao mesmo tempo, entrega um filhote de sangue forte para Gwen e destrói a cria de seu mais odiado inimigo.
— Mas não vou fazer isso com você — ela diz — você é o primeiro que não vem me atacar ou foge de mim na primeira oportunidade. E eu... tenho saudades de conversar com alguém offline.
Re: Peter Adler
Se fosse vivo Peter suspiraria de alivio. Dezenas de teorias lhe vem a cabeça, nenhuma que ganhe sua unanimidade. Mesmo se Marcus fosse tão poderoso, o que Peter não acreditava ser verdade pois se achava incompetente para alguém que teria o sangue tão poderoso, não faria sentido Djall lhe enviar para a morte. Peter após algum tempo havia entendido que Djall lhe mantinha vivo apenas para ostentá-lo como um troféu perante os outros nosferatus, principalmente diante de seu rival. Peter achava que era um trunfo, pelo menos enquanto Marcus estivesse existindo. Pelo menos essa era a teoria que mais aceitava. Mas se essa teoria fosse verdadeira o velho verme então teria que saber que Peter não morreria ali. Mas como?
- Se não se importa.
Peter faz um sinal para dentro da casa, não se sentia a vontade na frente de uma casa naquele estado.
- Parece que temos muito em comum mesmo. Talvez você possa me responder algumas dúvidas que carrego comigo, e talvez eu também possa lhe elucidar algumas questões.
Caso ela tenha lhe permitido entrar.
- Me diga, você vive sozinha desde... bem, desde que você abandonou os nosferatus?
Peter estava curioso e assustado. Queria saber sobre a história de Gwen, sobre os nictukus e principalmente sobre Marcos de Cartago.
- Se não se importa.
Peter faz um sinal para dentro da casa, não se sentia a vontade na frente de uma casa naquele estado.
- Parece que temos muito em comum mesmo. Talvez você possa me responder algumas dúvidas que carrego comigo, e talvez eu também possa lhe elucidar algumas questões.
Caso ela tenha lhe permitido entrar.
- Me diga, você vive sozinha desde... bem, desde que você abandonou os nosferatus?
Peter estava curioso e assustado. Queria saber sobre a história de Gwen, sobre os nictukus e principalmente sobre Marcos de Cartago.
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NARRAÇÃO - PETER
— Desde que eu deixei os nosferatus... — a menina repete — então eu andava com os vampiros antes de começar a caçá-los.
A casa dela está cheia de bonequinhos, pôsteres, livros, revistas e computadores. A luz está apagada, mas o ruído de vários culers indica que todos os PCs estão funcionando.
A casa dela está cheia de bonequinhos, pôsteres, livros, revistas e computadores. A luz está apagada, mas o ruído de vários culers indica que todos os PCs estão funcionando.
Re: Peter Adler
Peter estranha a resposta da garota mas imagina que ela deve apenas ter pensado alto. Deveria aguardar ela responder o que ele havia perguntado, mas a curiosidade lhe aflinge e ele continua perguntando.
- Porque você caça vampiros? Não me parece algo sensato se você deseja continuar existindo. Muito mais se você esta sozinha.
- Porque você caça vampiros? Não me parece algo sensato se você deseja continuar existindo. Muito mais se você esta sozinha.
Peter Adler- Mensagens : 38
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NARRAÇÃO - PETER
— Eu não caço porque quero — diz Gwen — eu caço porque não consigo me alimentar de mais nada.
Djall falou sobre isso, essa sede pelo sangue de outros membros, Peter lembra-se de ter ouvido o termo “Sede de Matusalém”, ou algo assim.
Djall falou sobre isso, essa sede pelo sangue de outros membros, Peter lembra-se de ter ouvido o termo “Sede de Matusalém”, ou algo assim.
Re: Peter Adler
O medo de alguns instantes atras volta a atordoar Peter. Não era fácil se manter calmo perante algo que parecia uma aberração maior do que ele próprio. Além do mais as respostas e atitudes da garota não correspondiam ao que Peter imaginava. Estava tudo muito confuso. Peter então se da conta dos computadores ligados, das revistas e tudo que lembra a modernidade, como que acordando de um transe ele começa a desvendar os mistérios.
- Do que você lembra do seu passado? Quantos anos para trás você consegue recordar?
Off: Se ainda estiver narrando e afim de me re-aceitar, estou ai.
- Do que você lembra do seu passado? Quantos anos para trás você consegue recordar?
Off: Se ainda estiver narrando e afim de me re-aceitar, estou ai.
Peter Adler- Mensagens : 38
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NARRAÇÃO - PETER
A pergunta de Peter parece ter pego a menina de surpresa.
— Eu vivo offline há muitos anos — ela diz.
— Eu vivo offline há muitos anos — ela diz.
Re: Peter Adler
Gwenhwyfar Dämonnacht é da terceira geração de findabair e os findabair são armas criadas por Marcus de Cartago há 370 anos para destruir os nictuku, mas perdemos Gwen desde a destruição do Comediante em 1985.
Peter se recorda da explicação do verme, talvez se ele mostrasse algumas informações isso pudesse fazer ela se lembrar de algo.
- Desde 1985, não é mesmo? Desculpe querida, mas 15 anos não é muito tempo, não para nós.
Ele reflete um pouco antes de responder, não sabia se era certo falar aquilo.
- Antes você disse: "andava com os vampiros". Da a entender que você pensa que é algo diferente de nós. Até onde eu sei você é um de nós. Por séculos lutou ao nosso lado contra nossos maiores inimigos, você já foi considerada uma heroína por nós, antes de nos abandonar, igual nos gibis. Até onde eu sei as coisas nunca mais foram as mesmas desde então, vivemos numa situação de eterno medo. Você não consegue lembrar do seu pai?... Marcus de Cartago, Marcus o caçador de Niktukus, o comediante, nenhum desses nomes lhe soa familiar?
Peter tenta representar o melhor dos mundos. Nas palavras dele, da a entender que ela seria recebida com uma chuva de pétalas se retornasse a sua antiga casa. Mas ele próprio não tem certeza disso. A conversa anterior com Djall lhe deixou confuso, e as duas visões sobre os findanbair que o verme lhe passou começam a se misturar. Porém naquela situação era melhor contar a mais romântica, apesar de Peter começar a se sentir mal por poder estar enganando Gwen.
Peter se recorda da explicação do verme, talvez se ele mostrasse algumas informações isso pudesse fazer ela se lembrar de algo.
- Desde 1985, não é mesmo? Desculpe querida, mas 15 anos não é muito tempo, não para nós.
Ele reflete um pouco antes de responder, não sabia se era certo falar aquilo.
- Antes você disse: "andava com os vampiros". Da a entender que você pensa que é algo diferente de nós. Até onde eu sei você é um de nós. Por séculos lutou ao nosso lado contra nossos maiores inimigos, você já foi considerada uma heroína por nós, antes de nos abandonar, igual nos gibis. Até onde eu sei as coisas nunca mais foram as mesmas desde então, vivemos numa situação de eterno medo. Você não consegue lembrar do seu pai?... Marcus de Cartago, Marcus o caçador de Niktukus, o comediante, nenhum desses nomes lhe soa familiar?
Peter tenta representar o melhor dos mundos. Nas palavras dele, da a entender que ela seria recebida com uma chuva de pétalas se retornasse a sua antiga casa. Mas ele próprio não tem certeza disso. A conversa anterior com Djall lhe deixou confuso, e as duas visões sobre os findanbair que o verme lhe passou começam a se misturar. Porém naquela situação era melhor contar a mais romântica, apesar de Peter começar a se sentir mal por poder estar enganando Gwen.
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