Vlach Petrescu

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Passam-se horas até que Juliette volte e, quando ela volta, há uma expressão no seu rosto que Vlach não consegue dizer o que é.

— Camille é minha irmã — ela diz — está na cidade a negócios e deverá permanecer até que eles terminem. Ela pede desculpas por sua falta de educação com você, que é meu hóspede e meu amor. Diz que, se você quiser, ela se juntará a nós na cama.

Vlach se sente extremamente confuso. Afinal, há poucas horas atrás Camile o queria morto. Todavia, ele era um discípulo daquela nova arte e faria de tudo para agradar sua mestra e mostrar-lhe estar tendo progresso.

- Como quiser minha senhora. Quem tem que saber se estou ou não pronto para tal desafio ou honraria é vós, aquela que me iniciastes nestas tão belas e deliciosas artes do prazer.

- Com vossa permissão, eu gostaria de encontrar Kath e falar-lhe um pouco.

Vlach espera a autorização de sua ama e em seguida, caso positiva, procuraria sua amada.

— Não — diz Camille, antes que Vlach perceba que ela está no mesmo cômodo — Ele não está pronto para mim, mas pelo menos é esperto o suficiente para perceber que é um rato neste jogo de gatos.

Vlach observa a arrogante figura e só espera de sua anfitriã a autorização para visitar sua amada e contar-lhe sobre as novidades, além de perguntar-lhe sobre novas coisas. Vlach estava emotivo e vivia um mix de prazer e culpa, fé e descrença, atração e repulsa. Afinal, ele havia feito o melhor sexo de sua vida, em contra partida, entretanto, ele havia ingerido uma mistura de sangue com seu próprio sêmen. Quantos seres humanos já fizeram isso? Ele se perguntava.

Kath precisava esclarecer algumas coisas ao seu coração e, realmente, dizer quais eram as suas intenções quando o encontrou e foi "salva" por ele em sua amada Romênia.

Vlach olhava receoso para Cammile e já começava a imaginar que estava "fodido". Com tamanha semelhança, em quase todos os aspectos, como seria capaz de distinguir entre as gêmeas e não cair em armadilhas ou qualquer outros truques? Pois, era óbvio o sentimento de repúdio e inimizade de Cammile por ele.

Assim, ele tentaria "minimizar" os danos causados pela apresentação anterior:

- Minha senhora, como eu estava dizendo à Mdm. Juliette, não sou, senão, apenas um acólito dessas novas artes. Em vossas mãos jaz o conhecimento e o crescimento dentro desta trilha.

- Se tens certeza que não estou pronto para seus encantos e poderes, pois bem, aceito de bom grado. Contudo, gostaria de uma oportunidade de reparar as más impressões que ficaram de nosso primeiro encontro.

*Caminhando até perto de Cammile, ele não pega em sua mão para não parecer íntimo, mas se curva pondo a mão esquerda na altura da barriga, como se cumprimentava uma senhora na antiga era Vitoriana*

- Permita-me que me apresenta, sou Vlach Pretescu, da Romênia, convidado e iniciado de Madamme Juliette, ao seus dispor.

Ele não perguntaria o nome de Camille, pois não queria dar mais brechas para que ela continuasse sendo áspera com ele.

— Muito prazer, Vlach — ela diz, imitando perfeitamente os modos de Juliette — seja bem vindo à nossa pequena comunidade. Como Mlle Merteuil diz, estou disposta a partilhar a cama com vocês sempre que você desejar. Até mesmo agora, se for de sua vontade.

Nada da hostilidade de momentos atrás passa no rosto de Camille. Na verdade, ela parece mesmo excitada com a possibilidade de ter Vlach ali mesmo. Antes que o romeno possa reagir ela apalpa sua virilidade sobre as calças, fazendo com que ele fique teso imediatamente.

— Peço que me perdoe, milorde — ela continua, enquanto o massageia — Muita gente me irritou nas últimas noites e acabei descontando em você. Por favor, por favor, deixe-me ser sua.

O rapaz só podia deixar ser possuído naquele lugar. Vlach já se sentia meio fraco, havia ha pouco ejaculado sangue, suas forças se recuperavam paulatinamente. Ele sentia que se continuasse daquela forma, talvez morresse de inanição!

Contudo, era mais forte do que ele, e a apalpada viril de Cammile e ele se entrega à deliciosa gêmea de Juliette e enquanto a chama com os braços e olhos para se juntar àquelas festa. A orgia estava quase montada... quem sabe Katherine não subia as escadas também?

Camille expõe o membro de Vlach aos elementos e o agarra com força, enquanto Juliette se aproxima com aquele sorriso malicioso que ele tanto gosta.

A gêmea que lhe havia sido hostil se abaixa e o coloca na boca, massageando-o com a língua ávida e fazendo-o ir às alturas. A outra gêmea o puxa pela nunca e a dança de lábios e línguas começa. A língua marota de Julie, pequena e levada, se debate dentro de sua boca como um animal ferido de morte e a língua de Mille lacera com força seu vergão. Ela envolve a glande com um apertão decidido, enquanto a língua, zeloza, trabalha com diligência e presteza. A mão de Julie guia a de Vlach na direção de sua lapa melada e, quando os dedos do jovem romeno entram, a ruiva empina em êxtase.

De súbito Mille devora o báculo de Vlach, enfiando-o todo até a garganta, para depois fazê-lo emergir com um gemido de deleite, enquanto lhe acaricia os bagos com a mãozinha delicada. Julie guia a mão de seu amante até seu traseiro perfeito. Mille abocanha mais uma vez, indo e voltando. E, a cada réplica, seus lábios se apertarm um pouco mais e a língua fustiga com maior intensidade. Julie então se abaixa para juntar-se a irmã. Ambas disputam-lhe o bordão, da base até a extremidade e quando chegam ao cume, a ponta de suas línguas se encontram no contorno do cajado de Vlach, quando os olhos azuis das gêmeas se encontram com os dele e seus sorrisos, igualmente maliciosos, lhes denuncia a satisfação, a despeito da aridez que Camille demonstrou outrora. Uma delas, agora Vlach já não sabe dizer qual, porque já se encontra bêbado de felicidade, envolve de maneira afável seus bagos, brincando com eles com a língua, enquanto a outra volta à labuta com redobrado zêlo. Tanto empenho das gêmeas de cabelos afogueados faz com que ele chegue ao ápice muito mais rápido do que ele gostaria.

Então, ele sente a fisgada e o mundo explode em gozo. Tão forte é o êxtase que se apossa de Vlach que suas pernas vacilam e ele sente o corpo quedar inerte ao chão. As gêmeas ainda estão entre suas pernas, mas as ondas de gozo são tão fortes que ele pensa que vai morrer.

CONDADO DE LEWISHAM - 02/AGO/2008 - 09:53 - NARRAÇÃO - VLACH PETRESCU

Vlach acorda com o corpo todo dolorido. Ele se sente tão fraco que mal consegue sair da cama e, na verdade, nem quer. Ao seu lado ele pode ver uma corda que ele supõe serve para chamar a criadagem.

Quando névoa rubra, que nubla os sentidos de Vlach, finalmente se dissipa, ele percebe, para seu terror, que a Fera reivindicou a vida da empregada e o deixou a tal ponto afadigado que seu corpo já não tem forças para mais nada.

OFF: Na verdade, existe uma explicação tosca e metafísica sobre o porquê dos vampiros conseguirem realizarem proezas mesmo próximos ao torpor, mas estava indecisa sobre como isso funcionaria para mortais. Hoje, eu decidi que ela será capaz das mesmas proezas que os vampiros fazem, só que, uma vez que a Besta se acalme, seu corpo paga o preço.

Não sendo capaz de se manter desperto, Vlach mergulha em um sono sem sonhos.

CONDADO DE LEWISHAM - 02/AGO/2008 - 21:00 - NARRAÇÃO - VLACH PETRESCU

O jovem romeno desperta com o gosto do sangue de Juliette. Ela havia cortado o pulso e agora o força de encontro a sua boca e, a despeito da estranheza da situação, em momento algum o romeno pensa em recusar o alimento.

O calor do sangue sagrado de sua deusa se espalha por todo o seu corpo reestabelecendo-lhe as forças.

Juliette o abraça e lhe acaricia os cabelos, sussurrando-lhe palavras de conforto, enquanto o romeno chora desconsoladamente.

Quando finalmente as lágrimas cessam e a dor em seu peito diminui, ele olha para Juliette de relance e, pela primeira vez, a enxerga sem o tesão obscurecer-lhe a face. E, a despeito de suas doces palavras, há uma frieza em seu olhar que faz com que Vlach entenda que a mulher não se importa nem com a morte da empregada, nem com a vida de Vlach.

O instante, porém, passa quando Juliette segura sua vara e uma onda de prazer o invade. Por uma fração de segundo Vlach luta para manter-se sóbrio, mas a embriaguês causada pelo tesão e a Fera que habita dentro dele vencem a batalha quando ela diz:

— Sou sua putinha, Vlach. Me fode.

Ela aponta a mão espalmada para Vlach e ele percebe que o espaço-tempo se distorce ao redor delas de uma maneira quase imperceptível e uma aura incandescente de luz etérea emana, o que poderia ser confundido com fogo, mas Vlach percebe que aquilo é uma manifestação muito mais profana.

— Mortal atrevido — ela rosna.

— Não! — eleva-se uma voz, que Vlach reconhece como sendo de Katherine e, antes que ele possa virar a cabeça na direção da voz, a vampira já lhe aplica um estrangulamento por trás — Não faça isso, Julie! Quem irá te alimentar se ele morrer?

— Buckingham é logo aqui ao lado — grita Juliette, enfurecida — Solte-o ou você queima também.

A luz em sua mão agora crepita e fulgura de uma forma alarmante.

— Não desperdice sangue real — Kat diz — temos pouco em estoque.

A discussão prossegue durante vários minutos, mas Vlach já não a acompanha. Até que a argumentação de Katherine prevalece sobre Juliette, que se dá por vencida.

A vampira se aproxima de Vlach, toca-lhe o rosto e uma torrente de prazer lhe percorre o corpo como se fosse uma corrente elétrica, provando contrações involuntárias tão fortes em seus músculos que é como se ele tivesse um ataque epilético. Ele permanece nesse estado por alguns momentos até que finalmente desmaia.


CONDADO DE LEWISHAM - 02/AGO/2008 - 23:10 - NARRAÇÃO - VLACH PETRESCU

Quando Vlach acorda, ele está amarrado em uma cama e nela permanece durante vários dias, sendo usado por Juliette. Ele percebe que a vampira só consegue se alimentar no ápice do orgasmo do romeno, sendo Vlach a única fonte de alimento da Condessa.

CONDADO DE LEWISHAM – 10/AGO/2008 – 20:20 – NARRAÇÃO – VLACH PETRESCU

Juliette anuncia que encontrou outra fonte de alimento, o que decreta a sentença de morte para Vlach, pois ela o entregará ao deus negro que Camille parece cultuar.

— Daqui duas noites, Vlach — diz Juliette — iremos deflorar seu rabinho virgem.